Sociedade
Aprovado reforço de investimento nas forças de segurança
Ministro da Administração Interna esteve em Ansião esta sexta-feira
“O Governo aprovou no Conselho de Ministros de 28 de Julho o investimento plurianual em infraestruturas e equipamentos das Forças de Segurança, para 2022/26, correspondente a um reforço de verbas no valor de mais de 607 milhões de euros”, disse esta sexta-feira em Ansião o ministro da Administração Interna.
Na intervenção que fez na sessão solene de abertura do programa das festas de Ansião, José Luís Carneiro destacou que “a aprovação e consequente execução do investimento plurianual é demonstrativo” das “ambições muito claras” da tutela: “melhorar as condições de trabalho daquelas e daqueles que servem as forças e serviços de segurança para executarem cabalmente as suas missões”.
Segundo explicou, o investimento agora aprovado “dá continuidade a um programa que se iniciou em 2017 e que culminou em 2022, e permitiu a execução de mais de 340 milhões de euros na melhoria das infraestruturas e na modernização dos equipamentos de apoio”.
“Este é o maior volume de investimento de sempre na modernização, requalificação e dignificação das condições de trabalho e de melhores indicadores de operacionalidade das forças e serviços de segurança”, sublinhou.
José Luís Carneiro acrescentou que, “na mesma linha de execução de uma política de investimento virada para o rejuvenescimento e formação de recursos humanos das forças de segurança, em 2022 procedeu-se à admissão de mais 2600 elementos, para além dos mais de 1400 agentes da PSP e de militares da GNR que terminam a sua formação este ano”.
Para o ministro, “há que manter o que é sólido, mas também reformar o que tem de se adaptar a novos tempos” e, “claro, investir na melhoria das condições de trabalho daqueles que servem o estado de Direito”.
“Cabe aqui a aposta na motivação e na atractividade das forças e serviços de segurança, num propósito especialmente orientado” para “valorizar todos os homens e mulheres que zelam pela segurança e bem-estar de todos” e “mobilizar as novas gerações para uma carreira ao serviço dos desígnios da segurança nacional”.
O governante considerou que a “primeira prioridade” do Estado é “mesmo a segurança, porque é ela que permite as outras funções económicas, sociais, culturais e de afirmação e do prestígio da administração pública e do Estado”.
No âmbito de uma “concepção de segurança integrada que valorize uma percepção de segurança colectiva”, o MAI aposta num “conceito de segurança interna orientado para uma maior proximidade entre as forças e serviços de segurança e as populações que servem”.
Nesse sentido, José Luís Carneiro anunciou que irá, em breve, executar a Estratégia Integrada de Segurança Urbana, que “revitalizará programas como os Contratos Locais de Segurança, o Noite Segura, o Idosos em Segurança, o Escola Segura e o Comércio Seguro”.
“Trata-se de uma aposta no policiamento de proximidade que continuará a ter em conta a especificidade de cada território, quer nas áreas urbanas quer nas áreas menos densamente povoadas, cumprindo o desígnio da coesão territorial”, reforçou.
José Luís Carneiro rematou: “a segurança não é um bem adquirido permanente. É um bem que exige um compromisso todos os dias e de todos nós.”