Sociedade

Ama suspeita de maus-tratos a criança na Marinha Grande sem actividade licenciada

19 nov 2024 09:23

Na mesma casa foram encontradas cinco crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 24 meses

ama-suspeita-de-maus-tratos-a-crianca-na-marinha-grande-sem-actividade-licenciada
Caso está a ser investigado pela PSP
Ricardo Graça/Arquivo
Redacção/Agência Lusa

A ama suspeita de maus-tratos a uma criança na Marinha Grande e cujo vídeo circula na Internet não tem actividade licenciada, e foram encontrados na casa cinco menores, disse o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, adianta a Lusa.

“Trata-se de uma actividade não licenciada que será alvo de fiscalização por parte do Instituto da Segurança Social, com base nas suas competências nesta matéria”, explicou a tutela numa resposta a um pedido de informação da agência.

Foi ontem publicado pelo Correio da Manhã o vídeo, com imagem distorcida, noticiando que uma ama foi “filmada a dar banho de água fria e a agredir criança na Marinha Grande”.

No mesmo dia, a Polícia de Segurança Pública (PSP) informou que estava a investigar. “Não foi apresentada queixa até ao momento sobre o vídeo que está a circular nas redes sociais. A PSP iniciou diligências para recolha de prova que ainda decorrem”, afirmou fonte do Comando Distrital de Leiria da PSP, referindo que a suspeita é ama da criança.

O ministério adiantou à Lusa que “o Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, ao tomar conhecimento da situação, deslocou uma equipa ao local”, e esclareceu que esta equipa “esteve presente juntamente com as autoridades”. Ainda de acordo com esta fonte, “foram encontradas cinco crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 24 meses”, tendo os progenitores sido “chamados ao local para irem buscar os seus filhos e prestar declarações na PSP”.

Os serviços da Segurança Social avaliam hoje com os progenitores as necessidades das crianças. A presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Marinha Grande, Ana Alves, também vereadora na Câmara, fez saber, através da assessoria de imprensa do município, nada ter a declarar. A Lusa questionou também a Procuradoria-Geral da República e aguarda reposta.