Opinião
Um país em greve
Na saúde, as paralisações envolverão trabalhadores dos hospitais EPE, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica.
Ao fim de três anos de Governo é cada vez mais aplicável a máxima de que “podes enganar todos durante algum tempo e alguns sempre, mas não podes enganar todos sempre”.
Apesar da propaganda inicial, é claro aos olhos de todos que afinal o Governo falhou aos seus compromissos e noutros casos oscilou entre a incompetência e a displicência.
Depois de um mês de novembro com muitas greves, dezembro não será diferente. Há 47 pré-avisos de greves, até ao final do ano, em 11 áreas da administração pública, desde a justiça aos hospitais, passando pela inspeção das pescas.
O setor da saúde será o mais afetado. Feitas as contas, tendo em conta todos os préavisos, compilados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, até fim de dezembro não haverá um único dia sem paralisações.
Ou seja, se compararmos com o ano passado, este número de pré-avisos mais do que triplica. Na saúde, as paralisações envolverão trabalhadores dos hospitais EPE, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica. Juntam-se os educadores de infância e ensino básico e secundário, os guardas prisionais, funcionários judiciais, bombeiros, além das greves setoriais dos registos e notariado.
Nas férias de Natal e Ano Novo também farão greve os sindicatos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras, e duas
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.