Opinião

Teorias rurais

2 jun 2016 00:00

Esta nota preambular tem por objetivo sublinhar, uma vez mais, a falta de empenho das autoridades locais e nacionais na salvaguarda dos interesses dos nossos criadores de suínos e suínas.

O nosso saboroso leitão, se pouco ou nada acrescenta ao segoviano, também não lhe fica muito atrás. Sabe-se que a quantidade de carne que servimos em cada dose esmaga qualquer tipo de concorrência castelhana. E as nossas rústicas saladas de alface, tomate e vinagre são verdadeiramente únicas (gourmet?!) na frugalidade do seu caráter.

Esta nota preambular tem por objetivo sublinhar, uma vez mais, a falta de empenho das autoridades locais e nacionais na salvaguarda dos interesses dos nossos criadores de suínos e suínas.

Tal como assinalei no passado mês de abril, trata-se do combate pela sobrevivência do “porco de Leiria” como espécie autóctone e como elemento de vanguarda da produção agro-industrial da sub-região. Importa conseguir fazer subir o preço pago aos produtores, afastando daqui o desagradável perfume dos porcos espanhóis e holandeses, animais, como se sabe, particularmente vocacionados para charcutaria e salsicharia.

*Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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