Opinião

O milagre da multiplicação dos pobres 

3 mai 2023 14:40

António Costa gosta tanto de pobres, que os multiplica. E a classe média é o seu grande alvo

“Não existe tal coisa como dinheiro do Estado, apenas existe dinheiro dos contribuintes.” Margaret Thatcher.

A Dama de Ferro já o dizia em 1983. E, hoje em dia, continua a não ser mentira. No entanto, António Costa e Fernando Medina, tendem a negá-lo. Com pompa e circunstância, apresentam planos e pacotes para combater a inflação e a falta de habitação. Planos esses, financiados com “dinheiro do Estado”, dizem eles. Dinheiro esse, Estado esse, que gerem como se fosse seu.

Injetam milhares de milhões na TAP e na Efacec, e financiam todos os seus pseudo planos milagrosos para resolver todos os problemas do país, com dinheiro que a sua “Empresa pessoal”, Estado, gerou.

Por outro lado, os mesmos que beneficiam destes planos, e também, os que deles não beneficiam, continuam a sustentar toda e qualquer despesa que os “gerentes” da empresa Estado pretendem fazer.

À custa dos planos e resgates, atingimos, uma vez mais, o recorde de carga fiscal em percentagem do PIB, em 2022. Algo que, infelizmente, já é bastante recorrente desde que António Costa tomou posse, em 2015.

O primeiro-ministro está muito preocupado com os lucros extraordinários das empresas privadas, no entanto, conseguiu que a sua empresa, Estado, apresentasse os maiores aumentos de receita – face a 2021, um aumento de 14,9% na receita fiscal, o equivalente a mais 11.267,4 milhões de euros.

A asfixia fiscal é tamanha que, ao mesmo tempo que as escolas e hospitais parecem continuar esquecidos, os planos (de susbsidiação) apresentados pelo governo já atingem o sexto escalão do IRS (ou seja, sujeitos passivos que podem auferir mais de 38.000€ anuais).

Até a classe média já precisa de subsídios? Ou será que a classe média só precisa que o Estado lhe baixe os impostos e possa decidir, livremente, o que pretende fazer com os seus rendimentos? Até quando vamos continuar com políticas de subsídios, que nos asfixiam a todos?

António Costa gosta tanto de pobres, que os multiplica. E a classe média é o seu grande alvo.