Opinião
2024 na meta e 2025 na linha de partida (oportunidades)
Estas recomendações de nada ou pouco valem se não aliarmos a esta prática um estilo de vida saudável ao nível da alimentação e qualidade de sono
Ao longo do ano de 2024 escrevi sobre Atividade Física e a sua importância para a Qualidade de Vida de todos nós. Vou, resumidamente, revisitar cada um destes textos para um exercício de reflexão em conjunto consigo que está a ler.
Em janeiro, recordei os dados do Eurobarómetro 525, que nos indicou que, cerca de 73% dos Portugueses não pratica qualquer tipo de Atividade Física ao longo da semana.
Em fevereiro, apresentei os benefícios que a prática regular de Atividade Física nos traz. Benefícios estes que podem ser físicos, emocionais, sociais e até financeiros.
Em março, abril e maio apresentei as recomendações da Organização Mundial de Saúde para a prática de Atividade Física ao longo da semana para adultos, idosos e crianças, respetivamente. Estas recomendações de nada ou pouco valem se não aliarmos a esta prática um estilo de vida saudável ao nível da alimentação e qualidade de sono (descanso).
Em junho, escrevi sobre Atividade Física para pessoas com deficiência e de como esta prática é fundamental, não só para poderem usufruir dos tais benefícios, mas para que, efetivamente, se sintam integradas na sociedade.
Em julho, escrevi sobre imagem corporal e o tal “corpo de verão” que ano após ano é propagandeado pelos media. Mais, além de nos tentarem impingir um corpo ideal, tentam também vender-nos receitas milagrosas para lá chegar. Julgo que se aplica de forma adequada a expressão “banha da cobra”.
Em agosto, o transporte ativo foi o tema e de como podemos cumprir as recomendações diárias de Atividade Física através de um deslocamento ativo (e.g. a pé ou de bicicleta). Deixei vários exemplos de como organismos públicos (e.g. câmaras municipais) estão a revolucionar as cidades para que estas sejam mais estimulantes e desafiadores para a prática de Atividade Física, sem esquecer o conforto do cidadão.
Em setembro, escrevi sobre recomeços. Por vezes temos a necessidade de (re)começar e não sabemos como. É usual aproveitarmos o pós-férias e o novo ano civil para mudanças (para melhor) em vários aspetos das nossas vidas. É importante encontrar um ponto de equilíbrio e não fazer mudanças drásticas, pois estas tendem a desvanecer-se facilmente.
Em outubro, escrevi sobre o ambiente contruído que nos rodeia e a importância que este tem no estímulo à prática de Atividade Física. Em novembro, apresentei as barreiras à prática de Atividade Física que todos devemos “saltar”, para uma melhor Qualidade de Vida.
Finalmente, em dezembro escrevi sobre a Atividade Física em contexto laboral e de como este é um investimento seguro para intuições e empresas. Foi um gosto partilhar estes textos com os leitores e acima de tudo, esperar que tenham ajudado a mudar para melhor.
Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990