Viver
Últimos dias do Acaso com um poema de Torga e o pião de Guillem Vizcaíno
A edição de 2025 termina com o micro-festival O Portão
Há teatro, performance, marionetas e música, neste fim-de-semana, para fechar o 30.º Acaso, após mês e meio com apresentações ao vivo em Leiria e na Batalha.
Como já vem acontecendo nas edições mais recentes, também este ano é o micro-festival O Portão – domingo, 2 de Novembro, depois das 18 horas – que desce o pano sobre o festival que O Nariz organiza.
Antes, a programação oferece cinco espectáculos, alguns deles gratuitos, para diferentes públicos.
No sábado, 1 de Novembro, o Mercado de Sant'Ana recebe três momentos do Acaso: a peça 1 Planeta & 4 Mãos, conto pelo Varazim Teatro, da Póvoa de Varzim, que envolve as crianças na aventura de salvar o meio ambiente, com direcção de actores de Eduardo Faria e criação e interpretação de Joana Luna e Joana Soares (11:30 horas); a apresentação de Poi, pela Cia D'Es Tro, de Mallorca, Espanha, em que Guillem Vizcaíno funde artes do circo com o jogo do pião e as raízes da cultura mediterrânea (15:30); e, ainda, O Projeccionista, pelo Teatro do Botão, da Marinha Grande, com criação e interpretação de Cristóvão Carvalheiro, que, com humor e alguns contratempos pelo meio, recorda os anos dourados do cinema mudo (18 horas).
Ainda no sábado, mas no Espaço O Nariz e com início às 21:30 horas, vai a palco Ode à Meia Luz, de Kevin Balieiro e Júlia Santos (criação e interpretação), sobre saúde mental e temas como depressão, suicídio, perda de identidade e abuso de substâncias.
É já no domingo, que Carlos Silva (companhia Partículas Elementares, de Ovar) leva ao Teatro Miguel Franco (16 horas) as marionetas do espectáculo Ninho, que se inspira no poema “Segredo” escrito por Miguel Torga.