Sociedade
TUMG quer instalar sistema ‘on time’ para informar utentes dos tempos dos autocarros
Está prevista uma “maior internalização, com a integração de uma viatura de transportes escolares e a contratação de um motorista”.
Instalar um sistema ‘on time’, que permitirá aos utentes conhecer os horários precisos dos autocarros e a que distância estão, apostar na tecnologia, informação e comunicação na página de internet da TUMG, reforçar a capacidade do transporte de crianças e melhorar o conforto e informação aos passageiros, construindo dez novos abrigos são algumas das propostas que a empresa de Transportes Urbanos da Marinha Grande se propõe fazer para 2024.
O administrador executivo da TUMG, Pedro Jerónimo, apresentou, na última reunião de executivo, alguns dos planos de investimento da empresa para 2024, entre os quais a implementação de um sistema ‘on time’, que "só será possível através de uma candidatura de apoio ao financiamento”, anunciou o responsável, esta segunda-feira.
Pedro Jerónimo revelou ainda que integram os planos de investimento a desmaterialização do sistema de pagamento, evitando a deslocação dos utentes às instalações da empresa para aquisição de passes e bilhética, melhorar as condições da empresa e adotar sistemas de mobilidade sustentável, com a aquisição de uma “viatura com nula ou muito baixa emissão de CO2”.
O orçamento de 1,4 milhões de euros para 2024, ligeiramente superior ao valor deste ano (1,1 ME), foi aprovado. Na apresentação do documento de Gestão Previsional da empresa , o administrador disse que se prevê também uma subida dos gastos para 1,3 milhões de euros (1,1 ME em 2023). “A estimativa é que tenhamos um saldo positivo de 27 mil euros”, afirmou.
No primeiro semestre de 2023, a TUMG aumentou os seus proveitos em 16,2%, resultado do crescimento do número de passageiros, mas também registou uma subida de 16,4% nos custos, “por via, sobretudo, da atualização salarial dos trabalhadores” e do “índice de trabalhos suplementares, acima do previsto”.
Para o próximo ano está prevista uma “maior internalização, com a integração de uma viatura de transportes escolares e a contratação de um motorista”.
Pedro Jerónimo adiantou que a empresa pretende, assim, diminuir os custos com a subcontratação de serviços.