Sociedade
Tribunal de Pombal decretou prisão preventiva para principal suspeito de lenocínio e tráfico de droga
Sete dos outros suspeitos ficaram obrigados a apresentações no posto policial mais perto da residência e estão proibidos de falar entre si.
O juiz de instrução do Tribunal de Pombal decretou prisão preventiva para um dos suspeitos de tráfico de droga e exploração sexual detido, na madrugada de domingo, numa operação da GNR.
Dos 11 detidos, apenas oito foram presentes ao juiz de instrução criminal do Tribunal de Pombal, que decretou a prisão preventiva para o suspeito que alegadamente explorava o estabelecimento de diversão nocturna em Pombal, onde se desenrolaria o suposto crime de lenocínio.
À irmã deste homem, que também exploraria o mesmo estabelecimento, foi-lhe aplicada a medida de coacção de apresentações semanais no posto da área da residência.
Os restantes seis indivíduos terão de fazer apresentações trissemanais no posto da área da residência. A todos foi determinada a proibição de contacto entre ambos, informou ainda a mesma fonte.
A detenção de 11 pessoas, por suspeita dos crimes de lenocínio, tráfico de droga e posse de arma proibida resultou de uma investigação de dois anos da GNR.
Segundo disse, no domingo, o comandante do Destacamento Territorial de Pombal da GNR, Henrique Faria, a investigação iniciou-se há cerca de dois anos, "na sequência de uma denúncia de lenocínio", enviada pelos serviços do Ministério Público de Pombal, para investigação.
Henrique Faria revelou ainda que, no decorrer da operação, foram detectados três homens "em flagrante". Além deste estabelecimento de diversão noturna, decorreram buscas noutros dois, situados também em Pombal, no distrito de Leiria, que estariam ligados ao "crime de tráfico de estupefacientes", que também "foi investigado no âmbito deste processo".