Saúde

Transplante de útero discutido num congresso em Peniche

28 out 2021 08:52

Cirurgia ainda não se realiza em Portugal

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O congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Minimamente Invasiva realiza-se nos dias 29 e 30 de Outubro
Ricardo Graça/Arquivo

A Sociedade Portuguesa de Cirurgia Minimamente Invasiva (SPCMI) realiza amanhã e sábado, dias 29 e 30 de Outubro, a XIV edição do seu congresso anual, que contará com Shailesh Puntambekar, um cirurgião indiano, com maior conhecimento sobre o transplante de útero. Um dos temas em discussão no congresso será o transplante uterino, cirurgia que ainda não se realiza em Portugal.

“O transplante uterino já se vai fazendo em alguns países, como Espanha, França e Alemanha, que já começaram a dar os primeiros passos nesta intervenção, que poderá ajudar mulheres a serem mães”, explica ao JORNAL DE LEIRIA, Hélder Ferreira, médico ginecologista, que preside à SPCMI.

Segundo o também investigador, o transplante de útero utiliza, na sua maioria, dadores vivos, que podem ser a mãe da futura grávida ou as suas irmãs, mas também pode utilizar o órgão de dadores cadáveres, com resultados favoráveis.

No entanto, “a melhor solução são os úteros de dadores vivos, uma vez que a intervenção é complexa e tem de incluir a preservação de determinados nervos”.

Além da complexidade do processo, Hélder Ferreira alerta ainda para as questões éticas que devem ser analisadas. “Uma das principais

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