Desporto
Rallye Vidreiro: a “mística” de uma prova que mexe com a região
Reencontro e convívio marcam a competição mais esperada da Marinha Grande e da região, onde os pilotos da terra dão espectáculo e sobem ao pódio
“Olha, olha, olha.” O barulho dos motores chama a atenção. As memórias de outros tempos, as consequências da guerra e até as cusquices ficam, por instantes, em suspenso. “Este é da terra, é o Manel Alves e o Tó Luís”, alguém grita no meio da multidão. O piloto faz da curva apertada palco para um pião antes de voltar ao percurso. O público aplaude e assobia com a felicidade de quem vê amigos a dar espectáculo. “Para nós já ganhou”, atiram.
Os líderes já passaram há muito, os carros vão rompendo a curva a conta-gotas, mas o ânimo não esmorece. A rodear a barraquinha de cerveja, colados às fitas ou perdidos pelas dunas, há milhares de pessoas a viver o Rallye Vidreiro. Muitos não dispensam as míticas geleiras que guardam o ‘combustível’ da tarde, alguns aventuraram-se com mesas e há quem carregue cadeiras. É o cenário das primeiras horas que se replica um pouco por todo o percurso, ao longo de dois dias dedicados ao desporto automóvel.
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