Sociedade
PNSAC exibe raridades da fauna e da flora em Portugal
Área protegida, que este sábado comemora 40 anos, tem um quinto das espécies de plantas que ocorrem no País.
Nos seus cerca de 39 mil hectares, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) alberga cerca de 740 espécies vegetais (570 de plantas vasculares e 170 briófitos – pequenas plantas sem flor nem semente) conhecidas até hoje.
Ao nível da fauna, estão também já inventariadas 245 espécies de animais (169 aves, 45 mamíferos, 19 repteis e 12 anfíbios”. Entre estas espécies, cerca de sete dezenas encontram- se abrangidas por estatutos de protecção e conservação, dada a sua raridade e vulnerabilidade.
Na área da flora, o PNSAC oferece a possibilidade de observar perto de “um quinto das espécies de plantas que ocorrem no País”, refere o site do Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF), que classifica como “absolutamente notável” o elenco florístico desta área protegida dada a presença de “inúmeras espécies raras e/ou ameaçadas”.
A Inula montana é um desses exemplos. Presentemente, e de acordo com a directiva habitats, a ocorrência da espécie em Portugal acontece “apenas nas zonas mais altas do PNSAC”. A Arabis sadina e a Saxifraga cintrana são outras plantas raras em Portugal que habitam no PNSAC. A primeira está classificada como “vulnerável”, encontrando-se em “estado moderado de conservação”. A segunda, é endémica de Portugal e ocorre apenas nas serras de Aire e Candeeiros e nas serras de Sintra e Mo
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