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Palavra de Honra | Parem de trazer para o debate público temas que já não o são desde, pelo menos, 1974

28 abr 2024 11:29

Joana Soares, Head of Marketing

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- Já não há paciência... para os saudosistas do cheiro a mofo. Estamos em 2024, pessoas. Parem de trazer para o debate público temas que já não o são desde, pelo menos, 1974.

 - Detesto... injustiças. E o facto de nem sempre ter a inteligência emocional necessária para lidar com elas.

 - A ideia... absurda de fazer o Leiria Sobre Rodas no meio da cidade. Com a cereja no topo do bolo quando ocupam também o espaço verde mais frequentado por famílias, crianças e animais. Não entendo.

 - Questiono-me se... existe um software para atribuir nomes aos casos de justiça mediáticos ou se há mesmo um grupo de pessoas dedicado a esta tarefa. Imagino-me a ser feliz neste trabalho.

 - Adoro... andar de baloiço; mergulhos no mar (mesmo nos 15.ºC do Pedrógão); horas de boa conversa; ir para o meio do nada ver as estrelas; viajar sem grandes planos; não precisar de saber do relógio, nem do telefone; fazer o dia de alguém.

 - Lembro-me tantas vezes... do quão longe estamos, ainda, de garantir os mesmos direitos para todos os seres humanos.

 - Desejo secretamente... que todas as minhas multas de estacionamento desapareçam magicamente do sistema. Senhores agentes, se me leem, ofereçam-me este bombom.

 - Tenho saudades... da minha tia. Que ser humano bonito e coração inspirador que este mundo perdeu.

 - O medo que tive... quando saltei para um poço, dentro de uma rocha no mar, e percebi que a única forma de sair dali seria nadar submersa, por baixo de rochas.

 - Sinto vergonha alheia... de pessoas que debitam convictamente argumentos que não entendem, sobre temas que não dominam.

 - O futuro... ideal é um mundo bonito em que, antes de ligar a alguém, as pessoas mandam mensagem a perguntar se podem.

 - Se eu encontrar... crianças ou gatos na rua, é muito provável que, em poucos minutos, nos tornemos melhores amigos.

 - Prometo... não consigo formular esta frase com seriedade, só imagino aqui clichês que davam bons títulos para livros do Gustavo Santos, vídeos do Kapinha, por aí…

 - Tenho orgulho... na nossa cultura. No receber de braços abertos porque “há sempre lugar para mais um”, na nossa gastronomia incrível, nas expressões populares e na capacidade tuga de dar a volta, ajudar e desenrascar, sempre que é preciso.