Economia
Maçã de Alcobaça abraça futuro verde com ecopomares
Os produtores de Maçã de Alcobaça empregam políticas de redução de pesticidas desde os anos 90, aplicando técnicas sustentáveis de combate às pragas, com recurso a predadores naturais e métodos ecológicos
Desde a década de 90 que, cada vez mais, a produção de Maçã de Alcobaça é pautada por políticas de redução de pesticidas e inseticidas.
O combate às pragas usa esta experiência de décadas no emprego de técnicas e de predadores naturais, para manter a fruta o menos tocada possível por químicos.
“Tudo depende de um equilíbrio fabuloso. Embora as pragas sejam as mesmas de sempre, conseguimos, naturalmente, que sejam menos activas e agressivas”, explica o presidente da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça (APMA).
Jorge Soares adianta que todos os produtores de Maçã de Alcobaça têm de aplicar estas práticas e que cada pomar tem um técnico responsável e uma cédula onde tudo é registado, além de ser feita uma certificação por entidades independentes.
É um trabalho científico, de consciencialização e de controlo de qualidade, concretizado pela APMA, para a protecção contra pragas, de forma sustentável, sem recurso a químicos e utilizando o ecossistema.
As pragas são combatidas com recurso a várias técnicas, como a captura de insectos, com aplicação de chamarizes sexuais, que desorientam espécies específicas, o corte de ramos infectados - técnicas culturais -, incentivos à instalação de predadores naturais, os chamados auxiliares, sejam eles insectos carnívoros, morcegos ou pássaros insectívoros.
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