Sociedade

Leiria + Verde já desviou de aterro mais de 170 toneladas de biorresíduos

17 set 2024 10:00

Projecto arrancou no início do ano em fase-piloto nas freguesias mais urbanas do concelho e irá se alargado a outras zonas

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Cascas de fruta e de legumes são alguns dos resíduos a depositar no contentor castanho
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Iniciado em Janeiro deste ano, o projecto Leiria + Verde já permitiu desviar de aterro e valorizar mais de 170 toneladas de resíduos alimentares. Ainda em fase-piloto, o programa de recolha de biorresíduos do Município de Leiria está a ser implementado nas freguesias de Leiria, Parceiros e Marrazes, com a entrega de cerca de dois mil baldes domésticos e perto de sete dezenas de contentores destinados à restauração e hotelaria.

Vereador do Ambiente, Luís Lopes faz um balanço positivo do projecto, mas reconhece que, “sendo um novo fluxo de resíduos a recolher, ainda existem pontos de melhoria do serviço”, aspectos esses que, garante, “se encontram a ser cuidadosamente aferidos e analisados”. Um dos aspectos a melhorar será a adesão das famílias ao projecto, já que dos cerca 14 mil baldes domésticos disponíveis, ainda só foram entregues perto de dois mil.

Para aderir, os munícipes devem começar com uma consulta ao site da autarquia (áreas de actividade/ ambiente/Leiria+verde) para confirmar se a rua onde moram está abrangida pelo projecto. Depois, “é só fazer a pré-adesão através do número 968 352 698 (chamada para rede móvel nacional) ou de e-mail biorresiduos@cm-leiria.pt”, esclarece o site da autarquia, frisando que as pessoas podem também contactar a união de freguesias da área de residência. Estes mesmos contactos poderão ser usados para o sector da restauração e hotelaria, sendo que, neste caso, o projecto está restringido à área urbana de Leiria.

Segundo Luís Lopes, está em estudo a próxima fase de expansão do projecto, sendo que, nesta primeira etapa foi dada prioridade às zonas com maior densidade populacional, “com maior produção de resíduos e maior potencial de captação de resíduos orgânicos”. “Temos de ter em conta a dimensão do concelho, a dispersão populacional e o elevado número de habitantes. Por isso, este alargamento será naturalmente faseado”, salienta o vereador do Ambiente.