Economia

Joaquim Paulo Conceição nega “qualquer acto censurável”

8 mar 2017 00:00

CEO do Grupo Lena foi constituído arguido no âmbito da Operação Marquês

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Constituído arguido no âmbito da Operação Marquês, Joaquim Paulo Conceição “reitera que não praticou qualquer acto, seja a título pessoal ou na qualidade de CEO do Grupo Lena, que possa ser considerado crime ou sequer censurável”.

Em comunicado enviado esta tarde às redacções, a Comissão Executiva do Grupo Lena afirma que o gestor considera que esta evolução daquele processo “se justifica apenas tendo em conta as teorias da investigação, as quais não lhe parecem corresponder, seguramente no que a si diz respeito, à verdade dos factos”.

Joaquim Paulo Conceição foi ouvido na qualidade de arguido “pela primeira vez” na semana passada, “estando a investigação na posse dos elementos que necessita para apurar a veracidade dos factos, sendo que a prova da defesa será feita na altura própria”.

No comunicado, o grupo afirma que tanto a comissão executiva como o seu presidente “continuarão a defender a justiça e a busca da verdade, a colaborar com a justiça e a fornecer todas as informações necessárias ao adequado andamento do processo”.

Diz que “apesar das dificuldades crescentes, o grupo continuará a utilizar todos os meios ao seu alcance para reparar no que for possível a sua reputação, a qual tem sido injustificada, cruel e despudoradamente lançada na lama, a troco de nada, num processo para o qual se sente arrastado circunstancialmente sem nada ter feito para tal, colocando em causa a sua sobrevivência e a manutenção dos mais de dez mil postos de trabalho que, directa ou indirectamente, assegura nas várias geografias em que actua”.

Apela, por isso, aos seus colaboradores, clientes, fornecedores e banca para “continuarem a apoiar o Grupo Lena na superação destas dificuldades, garantindo que não esmorecerá até o processo ter fim, com o apuramento da verdade, que não poderá deixar de ilibar total e completamente o grupo e os seus gestores”.