Economia
Joaquim Paulo Conceição nega “qualquer acto censurável”
CEO do Grupo Lena foi constituído arguido no âmbito da Operação Marquês
Constituído arguido no âmbito da Operação Marquês, Joaquim Paulo Conceição “reitera que não praticou qualquer acto, seja a título pessoal ou na qualidade de CEO do Grupo Lena, que possa ser considerado crime ou sequer censurável”.
Em comunicado enviado esta tarde às redacções, a Comissão Executiva do Grupo Lena afirma que o gestor considera que esta evolução daquele processo “se justifica apenas tendo em conta as teorias da investigação, as quais não lhe parecem corresponder, seguramente no que a si diz respeito, à verdade dos factos”.
Joaquim Paulo Conceição foi ouvido na qualidade de arguido “pela primeira vez” na semana passada, “estando a investigação na posse dos elementos que necessita para apurar a veracidade dos factos, sendo que a prova da defesa será feita na altura própria”.
No comunicado, o grupo afirma que tanto a comissão executiva como o seu presidente “continuarão a defender a justiça e a busca da verdade, a colaborar com a justiça e a fornecer todas as informações necessárias ao adequado andamento do processo”.
Diz que “apesar das dificuldades crescentes, o grupo continuará a utilizar todos os meios ao seu alcance para reparar no que for possível a sua reputação, a qual tem sido injustificada, cruel e despudoradamente lançada na lama, a troco de nada, num processo para o qual se sente arrastado circunstancialmente sem nada ter feito para tal, colocando em causa a sua sobrevivência e a manutenção dos mais de dez mil postos de trabalho que, directa ou indirectamente, assegura nas várias geografias em que actua”.
Apela, por isso, aos seus colaboradores, clientes, fornecedores e banca para “continuarem a apoiar o Grupo Lena na superação destas dificuldades, garantindo que não esmorecerá até o processo ter fim, com o apuramento da verdade, que não poderá deixar de ilibar total e completamente o grupo e os seus gestores”.