Viver

Jazz, ópera e um espectáculo de rua, eis o novo Festival Música em Leiria

9 mai 2016 00:00

Com um orçamento de 65 mil euros (custos directos), os espectáculos acontecem entre 2 de Junho e 2 de Julho em Leiria, Batalha, Marinha Grande e Castanheira de Pera

jazz-opera-e-um-espectaculo-de-rua-eis-o-novo-festival-musica-em-leiria-4027

Os 70 anos do Órfeão de Leiria são uma das marcas do programa do Festival Música em Leiria (FML), apresentado na passada segunda-feira, dia 2. "Não é muito usual que instituições apenas vocacionadas para a cultura perdurem este tempo", lembrou Acácio Sousa, presidente do conservatório de artes. Daí a oportunidade de celebrar a data fazendo transparecer nos espectáculos do FML aquilo que a casa tem produzido.

Não só através da presença de antigos alunos ou professores no activo (Daniel Bernardes, Cláudia Franco e os grupos Liz Consort e Saxofínia), mas também chamando a tradicional Gala do Órfeão para concerto de abertura. Uma ópera cómica, um espectáculo de rua, muito jazz e o habitual reportório de música clássica marcam o programa com direcção artística da responsabilidade do maestro António Vassalo Lourenço.

As Vozes Alfonsinas, a Orquestra Filarmonia das Beiras com o pianista Filipe Pinto Ribeiro e a Orquestra Sinfónica e Coro do Teatro Nacional de São Carlos são alguns destaques da edição 34 do FML, que pretender abrirse a "novas formas de comunicar a música, novos públicos e novas experiências", sem abandonar o conceito de festival de música clássica que garante a presença na região dos principais nomes portugueses nesta área e no jazz, a par de valores emergentes, que estão em início de carreira, explicou António Vassalo Lourenço.

Com um orçamento de 65 mil euros (custos directos), os espectáculos acontecem entre 2 de Junho e 2 de Julho em Leiria, Batalha, Marinha Grande e Castanheira de Pera, incluindo em espaços não tradicionais para este género de expressão artística, como, por exemplo, o claustro do convento de São Francisco, em Leiria, no antigo edifício da moagem, o Instituto Politécnico de Leiria e o Arquivo Distrital. Segundo Acácio Sousa, em 2015 o FMLsomou 3.500 espectadores, dos quais 29% vieram de fora da região e 27% marcaram presença pela primeira vez no festival.

O desafio passa por continuar a realizar um evento que é "referência nacional" e "promove a região com uma mediatização muito larga", salientou.Para o vereador da Cultura na Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, o FML é um festival que "ultrapassa as fronteiras da região", com um carácter "inovador e abrangente".

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo