Economia
Indústria têxtil reinventou-se para agarrar novas oportunidades
Até meados da década de 1990, o têxtil tinha um peso significativo em Avelar e Castanheira de Pera. Hoje resta meia-dúzia de empresas
Quinta-feira, três da tarde. O ruído característico das máquinas de costura lembra-nos que estamos numa fábrica de confecções. Na Avelmod, em Avelar.
As funcionárias atarefam-se a coser as várias peças que vão dar forma aos blazers que ali são produzidos. E a verificar cada detalhe, para que não haja erros. É que desta empresa do concelho de Ansião saem todos os dias encomendas com destino a algumas das mais conhecidas marcas internacionais de pronto-a-vestir.
Como consegue esta empresa dar cartas num mercado tão competitivo? “Devido à sua capacidade de inovar, de interpretar e concretizar as expectativas dos clientes”, explica Daniel Scarim, director-geral. A Avelmod produz sobretudo casacos para homem e emprega 130 pessoas. Exporta 98% da sua produção. Existe como tal desde 2014 e resulta da reconversão da antiga Pivot.
Esta e três outras empresas de Avelar (Fareleiros, Fiar e Finistex), que tinham ligações umas às outras, atravessaram um processo de insolvência e, “embora nunca tenham parado, bateram no fundo, devido aos problemas financeiros decorrentes da falta de crédito e da falta de liquidez, relacionada com o processo de insolvência, o que levou a que houvesse uma diminuição de encomendas, degradação da qualidade do produto, e deterioração da confiança dos parceiros, nomeadamente fornecedores”, explica Manuel Arnaut, director-geral da Avelfabrics, que absorveu a Fareleiros, Fiar e Finistex.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integraldeste artigo