Sociedade
Hotelaria de Fátima ainda tem alojamento disponível para a visita do Papa e JMJ
Numa consulta feita esta terça- -feira no Booking, uma das principais plataformas online de alojamento, foi possível encontrar ofertas de alojamento para o próximo fim-de-semana e para a noite de 4 para 5 de Agosto, que coincide com a visita do Papa.
A hotelaria em Fátima ainda não está totalmente esgotada, não só para os dias que antecedem a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como para o primeiro fim-de-semana de Agosto, que coincide com a visita do Papa Francisco à Cova da Iria, onde estará na manhã do dia 5 para rezar na Capelinha das Aparições.
Numa consulta feita esta terça-feira no Booking, uma das principais plataformas online de alojamento, foi possível encontrar 76 ofertas de alojamento para o próximo fim-de-semana, tendo como critério de procura dois adultos.
Para a noite de 4 para 5 de Agosto, havia ainda 56 ofertas, com preços a variar entre os 125 e os 698 euros por noite. Uma das unidades hoteleiras que, há uns meses, anunciava valores próximos cinco mil euros/noite, tem agora quartos por valores que não chegam aos 200 euros.
Em declarações à agência Lusa, Purificação Reis, presidente da Associação Empresarial Ourém-Fátima (ACISO), confirma que “para a visita do Papa, a hotelaria está praticamente esgotada, mas ainda não totalmente”, sendo “visível, nomeadamente através das centrais de reserva online, que ainda há alojamentos disponíveis”.
Referindo que “a JMJ é um evento de jovens, público que, numa percentagem significativa, faz a sua peregrinação ficando em alojamentos comunitários ou casas de acolhimento”, Purificação Reis salientou que, por esse motivo, o impacto na hotelaria “é menor”.
Pelo contrário, a restauração será o sector “mais impactado positivamente” pelo fluxo de visitantes que se espera na cidade-santuário antes, durante e depois da JMJ.
Em relação ao comércio, Purificação Reis diz que “não se espera que os jovens participantes na JMJ sejam os grandes consumidores do comércio local, até porque, dada a faixa etária, são públicos com pouco poder de compra”. No entanto, é expectável que “haja algum incremento no comércio local, vindo também deste público”.
Sobre a JMJ, a presidente da ACISO deseja que “seja um momento único de promoção de Portugal e de Fátima enquanto destino privilegiado de turismo, em geral, e de turismo religioso, em particular”.