Sociedade
Fim da OurémViva poupa um milhão de euros à Câmara
Quinze funcionários da empresa municipal já rescindiram contrato.
O encerramento da empresa municipal OurémViva, que deverá ficar concluído até ao final do ano, permitirá à Câmara uma poupança global anual superior a um milhão de euros. O dado foi revelado esta terça-feira, pelo presidente da autarquia, durante uma conferência de imprensa que serviu para Luís Albuquerque fazer um balanço dos primeiros 100 dias de mandato.
Na ocasião, o autarca revelou que o Tribunal de Contas aprovou, na semana passada, o cronograma para a dissolução da empresa e que já foram rescindidos contratos com 15 funcionários, com o pagamento de indemnizações no valor de 150 mil euros.
Este acordo com os trabalhadores da OurémViva resultará numa “redução anual de vencimentos de aproximadamente 270 mil euros”, referiu Luís Albuquerque, adiantando que serão também conseguidos ganhos com a integração na Câmara de 25 funcionários que trabalham nas escolas, no âmbito de um acordo com o Ministério da Educação.
“Não recebíamos [da tutela] o correspondente ao vencimento desses 25 assistentes, cerca de 280 mil euros anuais. Com a internalização, o Ministério passará a considerar estes funcionários e, consequentemente, a pagar este valor”, explicou.
Luís Albuquerque sublinhou ainda que, com a fim da empresa municipal, a Câmara deixará de lhe pagar IVA decorrente dos contratos de prestação de serviços. “Em súmula, para 2019 prevê-se uma poupança global de aproximadamente 1,041 milhões de euros”, concluiu, adiantando também que, ao contrário do que estava previsto aquando do início do processo de dissolu&
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