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Festival A Porta anuncia Ana Lua Caiano, X-Wife, Maquina, Filipe Sambado, Salvador Sobral em Noko Woi e a nigeriana Aunty Rayzor
Volta a acontecer a Casa Plástica e a festa regressa ao centro histórico de Leiria e também vai ocupar o centro comercial D. Dinis

Ana Lua Caiano, X-Wife, Filipe Sambado, Maquina, Salvador Sobral em Noko Woi – banda que o cantor português manteve em Barcelona – e Aunty Rayzor são os destaques da programação de música no décimo Festival A Porta, que se realiza entre 2 e 8 de Junho, em Leiria.
A organização acaba de anunciar, também, o regresso da Casa Plástica, que inclui a exposição Leiria e Leirienses, da autoria de Ricardo Graça, fotojornalista do JORNAL DE LEIRIA, e uma residência artística em que se juntam Alexandra Saldanha, Maria Pinheiro aka Carlos Roxo e Neuza Matias.
Festa no centro histórico
Após uma edição, em 2024, maioritariamente concentrada nas ruínas do Convento dos Capuchos, o Festival A Porta está de volta ao centro histórico de Leiria e à Rua Direita e transversais, onde surgiu pela primeira vez, em 2014. Também vai ocupar o jardim da Villa Portela, a antiga pousada da juventude e o centro comercial D. Dinis.
Em 2025, e depois de ouvir a opinião do público, dos voluntários e de antigos membros da equipa, a organização procura celebrar os lugares que se revelaram mais importantes ao longo dos anos e, sem deixar de olhar para o futuro, conta com alguns artistas que marcaram a história do festival, como é o caso de Salvador Sobral ou Unsafe Space Garden.
Concertos em três espaços
A programação de música arranca no edifício da antiga pousada da juventude, no Terreiro. Logo no dia 2, uma segunda-feira, é lá que acontecem os concertos do fadista Sérgio Onze (responsável por um dos melhores álbuns nacionais de 2024, de acordo com as escolhas da Blitz) e de Salvador Sobral com Noko Woi.
Também na antiga pousada da juventude, que o Festival A Porta já tinha reaberto temporariamente em 2022, vão actuar Filipe Sambado, Evaya, Surma com Larie, Maquina, Travo e Cremalheira do Apocalipse.
Para o jardim da Villa Portela, estão reservadas as apresentações ao vivo de X-Wife (que vão revisitar o disco Feeding The Machine), Ana Lua Caiano, Rossana, Scúru Fitchádu, a DJ e produtora Von Di, Vaggue, Unsafe Space Garden e Aunty Rayzor, artista nigeriana que, segundo a organização, “vem do Primavera Sound Barcelona directamente para a Porta”.
Caio e Veronica Fusaro dão concertos no Centro Cívico.
Domingo de piquenique
Tradicionalmente, o Festival A Porta encerra com um domingo de piquenique e em 2025 a iniciativa vai decorrer no jardim da Villa Portela. A música fica a cargo de Gardênia & Technofoguete.
Durante a tarde, será apresentado o resultado da residência criativa Porta por Miúdos, protagonizada por crianças dos 8 aos 14 anos, numa reflexão sobre as transformações e desafios da Rua Direita.
Casa Plástica com novo formato
Este ano, a Casa Plástica desdobra-se por diversos locais: antiga pousada da juventude, Rua Direita e transversais, Atlas e lojas desocupadas do centro comercial D. Dinis.
Além da exposição Leiria e Leirienses e da residência artística de Alexandra Saldanha, Maria Pinheiro aka Carlos Roxo e Neuza Matias, vai haver uma exposição comemorativa das dez edições do Festival A Porta e 24 horas ininterruptas de música para ouvir em vinil.
Maioritariamente gratuito
Ainda de acordo com a nota divulgada esta segunda-feira pela organização, em 2025 será feito um apelo ao donativo voluntário, junto do público, mas o Festival A Porta continua a ser “maioritariamente gratuito”. A informação sobre as actividades pagas e aquisição de bilhetes “será divulgada em breve no site e redes sociais d'A Porta”.