Fazunchar. “Mais do que um festival, um movimento de criação partilhada”

“Afirmar a arte urbana como ferramenta de transformação social” é um dos objectivos da organização, a cargo do município, para o período entre 16 e 24 de Agosto de 2025, em que acontece a sétima edição do Fazunchar, em Figueiró dos Vinhos.

A “diversidade” e o “envolvimento local” são outras apostas para consolidar o festival como “espaço de encontro, criação e memória viva”, onde artistas e comunidade “se cruzam e inspiram mutuamente”.

“Em 2025”, o Fazunchar “continua a missão de fazer da arte um gesto de pertença”, lê-se na nota que acaba de ser divulgada.

Um dos grandes destaques deste ano é a participação de Bordalo II, artista conhecido pelas suas esculturas murais feitas com lixo e materiais reciclados, uma oportunidade para reflectir sobre o consumo, o desperdício e o futuro do planeta.

Na música, o momento alto será o concerto de A Garota Não, com letras que tocam temas sociais e humanos.

A programação conta ainda, no campo da escultura, com o convidado especial Robert Panda (que questiona a rotina e o comportamento social) e abrirá com uma exposição da artista visual Raquel Belli no Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, que convida à revisitação da identidade do território.

Na música, o cartaz fica completo com DJ Kwan, Pedro Carvalhosa e James O’Reilly, La Folie, os An Alpha Betos e a residência de Ricardo Azevedo com alunos do agrupamento de escolas na criação de uma canção e videoclipe, mas o próximo Fazunchar materializa-se também com a apresentação do livro de Luís Robalo, as pinturas murais de Daniela Guerreiro e do vencedor do open call, as artes performativas com visita encenada por Inês Fouto, a estreia do documentário Redesenhando Mundos sobre o festival da autoria do videógrafo Pedro Guerra, o mercado de autor, as oficinas participativas e as visitas guiadas.