Viver
Exposições: A Passagem de um Testemunho
Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, Marinha Grande
Até 4 de Outubro de 2025
Arte contemporânea
Artistas: Alfredo Poeiras, Arlindo Francisco, Cláudio Duarte, Eduardo Fróis, Fernando Esperança, Joana Silva, José Nascimento, Júlio de Jesus, Nelson Figueiredo, Noel Francisco, Olinda Colaço, Sandro Matias e Rita Barata
Curadoria: Joana Silva
Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, Marinha Grande
Quarta a sábado (10h-13h e 14h-16h)
A exposição inclui obras de artistas de várias gerações nascidos entre as décadas de 40 e 80 do século XX. Alfredo Poeiras fundou o estúdio Poeiras Glass, Arlindo Francisco é mestre vidreiro numa das maiores empresas do sector, Cláudio Duarte é responsável da produção de uma empresa de vidro manual e semiautomático e tem a sua própria marca em que trabalha com artistas e designers, Eduardo Fróis trabalha o vidro como passatempo, Fernando Esperança começou aos 12 anos de idade e continua a dedicar- -se à arte da terra onde nasceu, Joana Silva coordena um centro de formação profissional para o sector do vidro, José Nascimento prossegue o percurso que começou aos 11 anos agora como mestre vidreiro, Júlio de Jesus mantém-se em contacto com o vidro apoiando e ensinando, Nelson Figueiredo desenvolve actividade no espaço BF Glass Studio & Gallery, Noel Francisco é oficial vidreiro na maior empresa de produção de vidro manual em Portugal, Olinda Colaço tem um portefólio extenso com desenho e pintura em vidro, Rita Barata faz parte da equipa de vidreiros da maior empresa portuguesa produtora de vidro artístico e Sandro Matias gere a sua própria empresa, a Sandro Glass.
A passagem de um testemunho, segundo a Câmara Municipal da Marinha Grande, “é um momento de partilha do conhecimento e transmissão de valores entre diversas gerações, através dos quais se celebra a criação artística da arte do vidro marinhense”. Mais do que a soma de cada trabalho isolado ou de uma lista de nomes e obras apresentadas, “a exposição reflecte histórias e memórias afectivas”, considera a autarquia, e “tem assim um propósito expansivo de mostrar como está a ser construído o caminho para o futuro da continuidade da arte do vidro marinhense”.
“Todos os participantes, através da formação, expandem o conhecimento para lá de fronteiras temporais e espaciais do território – são eles a razão de ser desta exposição e da acção cultural da terra”, refere a nota de divulgação.