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Espadas, elmos e escudo dos reis D. João I e III regressam à Batalha
A espada de D. João I, temporariamente cedida pelo Museu Militar, vai voltar ao nicho na parede, onde repousou durante séculos, para uma exposição que teve início hoje
A Capela do Fundador, no Mosteiro da Batalha, vai dar um vislumbre do esplendor que terá tido noutros tempos, com a exposição Capela do Fundador – A memória Revisitada, pelas 12:30 horas, de hoje, dia 14, com alguns dos bens reais que ali estiveram expostos ao longo de anos e anos.
A espada de D. João I, temporariamente cedida pelo Museu Militar, vai voltar ao nicho na parede, onde repousou durante séculos, para uma exposição que terá início hoje.
A data do aniversário da Batalha de Aljubarrota, onde as forças portuguesas e inglesas que apoiavam a pretensão de D. João, mestre de Avis, ao trono nacional, venceram as forças castelhanas, francesas e portuguesas, foi propositadamente escolhida.
A esta arma real, juntar-se-á a réplica da espada de D. João II, recriada pelo historiador e espadeiro Jorge Santos, a partir dos desenhos de Domingos Sequeira, e os elmos originais de torneio, de D. João II e do príncipe Afonso, que eram revestidos a ouro e prata.
A espada do fundador da Casa de Avis ficará até Agosto de 2019.
"É a réplica da espada que o príncipe D. João, futuro rei D. João II, empunhou na Batalha de Toro, em Castela, onde lutou pelo trono daquele país, durante a Guerra de Sucessão de Castela, entre tropas portuguesas e castelhanas ao lado do rei português D. Afonso V, e castelhanas isabelinas de Fernando II, rei de Aragão, Leão e Castela", explica o espadeiro.
Outro armeiro, Miguel Sanches de Baena, recriou também uma réplica do escudo de torneio de D. João II. A peça tem a curiosidade de ter sido criada a partir de madeira de carvalho do século XV, recolhida nas ruínas de um castelo.