Economia
Empresários dizem que Orçamento 2024 “dá por um lado e tira por outro”
Um documento “muito pouco ambicioso”, que não incorpora mudanças estruturais necessárias ao desenvolvimento do País”. Líderes empresariais ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA analisam OE 2024
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Analisar as virtudes e defeitos de um documento tão extenso e importante para a vida de empresas e cidadãos como um Orçamento do Estado (OE), jamais é tarefa fácil.
É preciso pesar benefícios e malefícios, fazer contas, analisar perspectivas e, acima de tudo, “prever” o impacto que o documento terá no quotidiano, nos próximos 12 meses, a contar da sua entrada em vigor.
O consenso entre três responsáveis de associações empresariais e comerciais da região a quem pedimos a opinião é de que a actual proposta de orçamento, “dá por um lado e tira por outro”.
Ouvimos António Poças, presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), Lino Ferreira, presidente da Acilis - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, e Horácio Mota, presidente da Associação Comercial e de Serviços de Pombal, que asseguram que o impacto nas empresas “deixa muito a desejar”.
As primeiras análises ao documento que regerá a gestão económico-financeira do Estado em 2024 mostram que o ónus da carga fiscal transitou do IRS, o imposto único sobre o rendimento, para os impostos indirectos, aplicados tanto à compra de um carro novo como de um simples fósforo.
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