Viver
Dos anos 70 para o Extramuralhas, num dia com quatro concertos gratuitos
Prossegue em Leiria o 12.º Extramuralhas, esta sexta-feira com o histórico projecto britânico Clock DVA como cabeça de cartaz
Antes de a DJ Melanie Havens (natural do Brasil, radicada na Alemanha) encerrar a noite na Stereogun, já esgotada para o concerto de Denuit (França), o Teatro José Lúcio da Silva recebe, pelas 21:45 horas, o projecto Clock DVA, que se estreia em Portugal e encabeça o segundo dia do festival Extramuralhas.
Adi Newton, que agora tem encontro marcado com os fãs em Leiria, colaborou noutras bandas com músicos que fundaram The Human League e Cabaret Voltaire.
Estabelecidos em Sheffield, Inglaterra, em 1978, por Adi Newton e Stephen J. Turner, os Clock DVA “foram precursores da música post-punk industrial, sendo que mais tarde se tornaram numa das referências incontornáveis da música electrónica”, anuncia a Fade In.
Chegaram a figurar em festivais com Joy Division e Echo & The Bunnymen.
Já em 2023, saiu um novo álbum, Noesis.
Para o concerto de hoje, no TJLS, ainda há bilhetes disponíveis, e, na abertura, às 20:30, actuam os espanhóis Esplendor Geométrico, outro nome histórico da música futurista e industrial, com mais de 40 anos de carreira.
Nesta sexta-feira, os concertos começam às 17 horas no Jardim Luís de Camões com os góticos portugueses Capela das Almas, numa rara aparição ao vivo, no mesmo palco onde, às 18 horas, vão tocar os alemães Twin Noir, já seleccionados por Iggy Pop para rodarem no programa que mantém na BBC Radio 6.
Às 23:30 horas é a vez dos ingleses Ditz, que já abriram para os compatriotas Idles, e às 00:30 horas revelam-se os franceses Corpus Delicti, de regresso para uma segunda encarnação depois dos discos lançados nos anos 90.
Os quatro concertos no Jardim Luís de Camões são gratuitos.