Abertura
Da picanha ao rímel: criatividade sem limites nos furtos em supermercados
Os furtos de bens são um desafio cada vez maior para os supermercados, que têm procurado aumentar a segurança para fazer face à criatividade de quem leva sem pagar
Carne, enlatados, produtos de higiene, café, roupa, maquilhagem, bebidas alcoólicas ou doces são alguns dos produtos mais furtados nas grandes e médias superfícies que se dedicam à venda de alimentos e roupa. O modus operandi está cada vez mais apurado e a criatividade dos assaltantes para ludibriar os funcionários e a segurança não tem limites. Muitos são apanhados e acabam por pagar os artigos, mas os prejuízos dos supermercados são elevados, admitem algumas fontes com quem o JORNAL DE LEIRIA conversou, já que os estabelecimentos recusaram dar essa informação.
Portugal atravessa uma das piores crises das últimas décadas, com os preços de quase todos os bens de consumo a subir e os salários a não acompanharem a inflação. A maioria dos cidadãos está a perder poder de comprar e para muitos gerir o orçamento familiar é uma verdadeira dor de cabeça. Há relatos de furtos de comida em supermercados, mas desengane-se quem pensa que a maioria dos produtos subtraídos é para matar a fome, até porque muitas entidades, como a Refood, que recebem as sobras do dia que estão em perfeitas condições para consumo, mas que a legislação impede que sejam vendidas.
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