Sociedade
Colégio de São Miguel, uma escola que casa exigência com afectividade
O JORNAL DE LEIRIA foi conhecer um pouco melhor a instituição, que procura casar a “exigência” com a “afectividade” e onde se estimula a participação dos alunos na melhoria da escola.
A arquitectura do imóvel, construído em 1972, com cimento à vista,que intercala com tijolo vermelho, transmite a ideia de um edifício robusto, “tal como tem de ser um projecto educativo”, e que “nada tem a esconder”, seguindo um dos lemas da instituição, “a verdade”.
A explicação, em jeito de curiosidade, parte de Manuel Lourenço, director do Colégio de São Miguel, instituição de Fátima que voltou a ser a escola da região (distritos de Leiria e Santarém) mais bem classificada no ranking nacional, elaborado com base nos resultados dos exames nacionais do ensino secundário.
E, tal como aconteceu no ano passado, foi também a melhor do País no indicador 'percursos directos de sucesso', que distingue as escolas que mais fazem evoluir os alunos ao longo de cada ciclo escolar, comparando estudantes com perfil semelhante.
A propósito destes dados, o JORNAL DE LEIRIA foi conhecer um pouco melhor a instituição, que procura casar a “exigência” com a “afectividade” e onde se estimula a participação dos alunos na melhoria da escola.
Este último é, aliás, o aspecto que João Jesus, aluno do 12.º ano, mais destaca no colégio. “O que mais gosto é a possibilidade de desenvolvermos projectos, de os debatermos com os colegas e de os aplicarmos na escola”, expõe o estudante que integra o clube da Amnistia Internacional, que envolve cerca de 60 estudantes e que desenvolve actividades na área dos direitos humanos.
João Jesus frisa ainda as reuniões regulares entre a direcção da escola erepresentantes das turmas, para discussão de propostas de melhoria. Foi, conta, no âmbito desses encontros que, por exemplo, ficou decidida a criação da sala do aluno ou do reforço da iluminação nas salas de aula.
é o número actual de alunos do Colégio de São Miguel, que dispõe ainda de 64 professores e 35 funcionários não docentes. Entre os alunos, há 349 que beneficiam de acção social e 79 de medidas de educação inclusiva
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foi a posição que o Colégio de São Miguel registou este ano no ranking nacional das escolas, divulgado pelo jornal Público, que analisa os resultados dos exames nacionais do ensino secundário em mais de 700 estabelecimentos
“Isto desenvolve em nós capacidade e gosto em sermos activos e interventivos na sociedade”, alega o jovem, para quem a escola “não se pode focar apenas na matéria e nos currículos”. Tem também de permitir “explorar outras vertentes como a participação cívica”, defende.
O director do colégio partilha “inteiramente” de
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