Economia
Cobiçados lá fora, enfermeiros querem primeiro arranjar emprego em Portugal
Foram 57 os finalistas da Escola Superior de Saúde de Leiria.
São “tentadoras” e apresentam “muito melhores condições” as ofertas de emprego que várias empresas estrangeiras têm apresentado aos estudantes de enfermagem da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria (ESSLei). Muitos admitirão ir já trabalhar para fora, mas outros tantos acreditam que haverá em Portugal oportunidades de trabalho na sua área.
“As ofertas do estrangeiro, de países como Reino Unido, Irlanda e Dubai, por exemplo, são muito boas”. Apesar disso, nem Beatriz Carvalho, 25 anos, nem Inês Tinta, 22 anos, duas das 57 finalistas do curso de enfermagem daquela escola, estão a pensar ir no imediato trabalhar para fora. “Acreditamos que vamos conseguir arranjar emprego em Portugal”, disseram ao JORNAL DE LEIRIA sexta-feira passada, à margem da cerimónia de encerramento do ano lectivo.
As finalistas de enfermagem acreditam que o regresso às 35 horas de trabalho no sector público obrigará o Governo a abrir mais vagas nos serviços de saúde. “Nem sempre será nas condições ideais”, reconhecem, mas só se não conseguirem emprego em Portugal é que tentarão ir para o estrangeiro.
Também Diana Carreira, 23 anos, vai apostar primeiro no mercado nacional. Admite trabalhar lá fora, mas apenas se não conseguir emprego cá. E diz que os estudantes da ESSLei “não têm qualquer problema” em poder aceitar as ofertas de empresas estrangeiras, porque estão “bem preparados para as exigências”.
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