Sociedade
Christophe Fonseca: Um realizador com fascínio por contar a vida de artistas
Com ligações a Leiria, o cineasta já retratou três pintores e está também a preparar um filme sobre a emigração portuguesa em França.
Primeiro foi Amadeo de Souza-Cardoso, que pertenceu à primeira geração de pintores modernistas portugueses, depois Camille Pissarro, considerado um dos 'pais' do impressionismo, e agora Chu Teh-Chun, pintor franco-chinês. Além da arte, os três têm em comum Christophe Fonseca, cineasta nascido em França, filho e neto de emigrantes naturais da região de Leiria, que passou para o cinema a vida e a obra destes três artistas.
O filme mais recente, apresentado em Outubro numa sessão para um público restrito, retrata o percurso de Chu Teh-Chun, desde a sua juventude passada numa China em pleno conflito sino-japonês, a sua viagem para Paris, em 1955, e os mais de 2.500 quadros que pintou.
Ao JORNAL DE LEIRIA, Christophe Fonseca conta que, quando o desafio lhe foi apresentado pela família do pintor, sentiu “orgulho”, mas também alguma apreensão, porque “era um artista que não conhecia”. Aceite o desafio, o cineasta mergulhou na vida e obra de Chu Teh- Chun, através de testemunhos de especialistas, descendentes do pintor, e nos arquivos da família.
“Fiquei logo rendido e com vontade de contar a sua história”, recorda o realizador, que em 2015 fez um documentário sobre Amadeo de Sousa Cardoso e em 2017 outro sobre Camille Pissarro.
Christophe Fonseca assume o fascínio por retratar a vida de grandes artistas, que explica pela sua “paixão por arte”, que o levou, inclusive, a frequentar conservatórios de música e de belas-artes antes dos estudos universitários em cinema e audiovisual.
“Sinto-me muito inspirado em co
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