Sociedade
Bia Maria: "A minha música está em todo o lado"
A jovem cantora de Ourém seguiu o mundo da música por influência da sua avó
Lançou o single Amarilis, a 15 de Julho, dedicado à sua avó. Quis compor uma música com sentimento e mensagem fortes?
Acho que canto um bocadinho por causa da minha avó, e como é um tema que me diz tanto, pensei que seria uma boa homenagem e, ao mesmo tempo, uma boa maneira de lhe agradecer. Era uma canção que tinha perdida no Instagram, como tenho algumas, e o Francisco Sales mandou-me uma mensagem a dizer que adorava aquele tema. Depois, surgiu a oportunidade de ir a Viseu, onde ele tem o estúdio, e fui, claro. Como tínhamos essa música que ele gostava tanto, acabou por ser um bom ponto de partida para trabalharmos. Ele também estava a entrar no mundo da produção e entendemos que valia a pena tentar. O resultado ficou espectacular e sentimos que fazia todo o sentido lançar a canção! O Francisco teve um papel muito activo na parte de perceber o que a música estava a pedir. E todas as pessoas que participaram na canção eram amigas dele, portanto, ele também trouxe toda essa bagagem. Acho que acabou por tornar a canção ainda mais bonita e conduziu-a para um bom fim!
Está a preparar algum novo trabalho para sair, entretanto?
Sim, muitas coisas. Estou sempre a ver as coisas um bocado à frente. E principalmente quando estamos em confinamento parados, não consigo não estar a magicar ideias.… Faz todo o sentido partilhar música com as pessoas, por isso, já tenho um EP de quatro canções só de piano e voz, para sair em Outubro ou Novembro. Penso que mostra a maneira como surgiu a Bia Maria, porque comecei a escrever e a aprender piano e percebi que podia juntar os dois. Depois temos um álbum que está pronto a ser gravado, mas que será um bocadinho mais para a frente.
A Chinfrim Discos é a uma editora independente que apoia novos projetos em Portugal. Como surgiu a oportunidade de trabalhar com eles?
É muito gira a história porque o Bernardo, o Guilherme e o Rodrigo estudam Produção Musical na Escola Superior de Música de Lisboa, onde eu também estudava. Eu tinha um conjunto de canções reunidas e pensei “é agora. É o momento certo, tenho de partilhar isto!”. Fui falar com o Guilherme porque era a única
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