Desporto

André Pimenta quer saltar “o mais longe possível” nos Mundiais Universitários

20 jul 2025 15:00

O atleta-estudante, de 23 anos, prepara-se para representar Portugal na maior competição universitária do Mundo

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André Pimenta prepara-se para viajar para a Alemanha, onde as provas de atletismo arrancam dia 21
IPL
Inês Gonçalves Mendes

O atleta André Pimenta será o único leiriense a marcar presença nos Jogos Mundiais Universitários, integrados numa comitiva portuguesa de 82 estudantes-atletas que estarão entre os dias 16 e 27 de Julho na Alemanha.

Aos 23 anos, o jovem estreia-se neste palco mundial, embora esteja habituado a competir ao mais alto nível no salto em comprimento, uma vez que representa o emblema do Sporting CP há três anos.

“O meu objectivo passa sempre por saltar o mais longe possível”, afirma o estudante do Politécnico de Leiria, que está a finalizar a licenciatura em Gestão, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG).

Este jovem, natural da freguesia de Monte Real, lembra que a sua carreira teve início há cerca de 11 anos, na Juventude Vidigalense, após uma visita deste clube à escola de frequentava.

“Comecei por fazer um pouco de tudo, mas a ter melhores resultados no salto em comprimento”, observa. Assim, especializou-se nesta disciplina onde é necessário combinar velocidade, força e agilidade para saltar o mais longe possível.

O intuito não era viver uma carreira desportiva, mas os bons resultados ditaram o sucesso deste jovem que, em 2021, sagrou-se campeão nacional de salto em comprimento ao ar livre e em pista coberta, no escalão de seniores, onde atingiu o recorde pessoal de 7,67 metros. Este ano, já fez a marca de 7,55 metros, em Linda a Velha, Oeiras.

Considera que a ida para o Sporting CP foi “um passo importante na carreira” e, mesmo a exibir outro clube ao peito, mantém os treinos diários no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, e o contacto com o emblema que o viu crescer.

Não esperava que o seu nome surgisse na convocatória para os Jogos Mundiais Universitários, embora confesse que “tinha esse objectivo e sabia que podia ser um dos atletas a entrar”.

Sobre os objectivos que pretende alcançar na maior competição universitária do Mundo, garante que quer um lugar na final e, depois, “nunca se sabe o que se há-de esperar”.

No entanto, chegará à pista com determinação, alguma adrenalina e ambição (as provas de atletismo só arrancam no dia 21).

Cerca de 8.500 estudantes-atletas e dirigentes de mais de 150 países vão disputar medalhas em 18 desportos e a chefe de missão portuguesa é Patrícia Mamona.