Sociedade
ACTUALIZADA - Tinha 900 mil euros em barras de ouro e notas escondias em jacuzzi
Bens terão sido aprendidos na residência do filho de um dos proprietários do Grupo GPS
"Face às notícias que vêm sendo publicadas nos órgãos de comunicação social", que considera conterem "informações incorretas e caluniosas" a seu respeito, João Calvete emitiu um comunicado com alguns esclarecimentos.
Confirma que ontem, dia 27, foi alvo de diversas buscas, quer no seu domicílio profissional, quer no domicílio fiscal quer numa outra residência onde habita.
"Nestas buscas foi apreendido o valor de 2.620 euros em numerário, assim como um bloco de apontamentos. Nada mais me foi apreendido", refere no comunicado. Esclarece ainda: "embora seja administrador de diversas sociedades do Grupo GPS, não sou dono de qualquer sociedade detida por este grupo".
O esclarecimento surge na sequência da notícia que dava conta que barras de ouro e notas num valor que ronda os 900 mil euros, que se encontravam escondidas no vão de uma banheira de hidromassagens, foram apreendidas pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal numa casa localizada na zona de Leiria.
Segundo a revista Sábado, a habitação em causa é propriedade de João Calvete, um dos filhos de António Calvete, o presidente do grupo GPS, que detém vários colégios privados na região.
Num comunicado publicado no site do DCIAP, é explicado que a apreensão foi feita durante “buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona de Leiria”, realizadas no âmbito de um inquérito dirigido por este organismo.
“No decurso das diligências foram apreendidas barras de ouro e notas do Banco Central Europeu, num valor que ronda os 900 mil euros”, refere aquele comunicado. Os referidos valores “só foram encontrados graças à realização de buscas minuciosas, pois encontravam-se ocultos nas paredes e no vão de um jacuzzi”, acrescenta a nota de imprensa.
Segundo o DCIAP, “neste inquérito, que não tem arguidos constituídos, investigam-se factos susceptíveis de integrarem, designadamente o crime de branqueamento”.
Em causa estão indícios de que “um dos suspeitos, arguido num outro processo e em data próxima da acusação nesse mesmo inquérito, deu início a um processo de conversão de dinheiro em ouro”.
As investigações, nas quais o Ministério Público é co-adjuvado pela Polícia Judiciária, “encontram-se em segredo de justiça”, frisa o comunicado.
A Sábado cita o jornal Público que em Março último escreveu que este novo inquérito diz respeito a ordens de compra de ouro no valor muitas centenas de milhares de euros dadas pelos titulares de várias contas do Novo Banco – dois filhos do administrador do grupo GPS e a sua companheira.
“Sucede que antes destas ordens terem sido dadas, há cerca de um ano, António Calvete tinha transferido avultadas quantias para as contas bancárias em caus
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