Viver

A galeria improvisada que se revela numa fábrica abandonada em Leiria

29 abr 2021 12:48

Pintura mural e grafiti: nomes locais e internacionais 'ocupam' edifício na periferia da cidade

Fotografia de Ricardo Graça
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Fotografia de Ricardo Graça
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Fotografia de Ricardo Graça
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Fotografia de Ricardo Graça
Fotografia de Ricardo Graça

E se um dos tesouros da arte urbana em Leiria se pudesse encontrar, afinal, não à vista de todos em fachadas, muros e outros suportes no espaço público, mas, pelo contrário, longe de olhares desprevenidos, no miolo de uma fábrica desactivada?

Uma galeria clandestina na periferia da cidade, onde se descobrem diversas fases dos cães de Ricardo Romero (Projecto Matilha), também gatos, tigres e dragões, o rancho intergaláctico de Tenório, o Bicho que quer ser gente, a distopia de Frio e o legado de vários nomes internacionais que vieram ao evento Paredes com História, entre outros temas e autores, no que é, provavelmente, o maior e mais rico exemplo, no concelho, da ocupação de edifícios abandonados por artistas de pintura mural e grafiti.

Ao centro, no piso térreo da antiga fábrica, os robôs folclóricos de Tenório dão corpo ao verso “Dame veneno que quiero morir bailando”, retirado de uma canção da banda punk galega Novedades Carminha.

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