Dois anos de presidência: o que mudou no Instituto Politécnico de Leiria (IPL)?
Este ano arrancámos pela primeira vez com programas doutorais próprios. Estamos envolvidos em três, dois dos quais já podemos outorgar o grau. Esperamos que no próximo ano sejam mais. Aprovámos os nossos estatutos, que andávamos há mais de uma década a tentar fazê-lo. Temos um novo Conselho Geral e consolidámos a nossa oferta formativa, tornando os cursos mais eficientes do ponto de vista do número de estudantes por curso, para tornar a nossa actividade mais rentável.
Como estão as contas do IPL? E continua a verificar-se um subfinanciamento?
O IPL, como outros, cresceu em número de estudantes e o financiamento estava congelado. O referencial era o número de estudantes em 2009 e o financiamento foi sempre indexado a esse número. O orçamento de 2024, pela primeira vez, passou a depender o financiamento do número de estudantes e das áreas científicas. Por exemplo, um aluno de enfermagem ou de artes é mais financiado do que um aluno da formação de professores, o que até é um contrassenso dada a falta de professores no País. Por isso mesmo continuamos a apostar, mas às nossas custas, agravando a nossa tesouraria. A fórmula entrou em 2024 e [financiamento] está a aumentar gradualmente. Em 2027 estaremos a receber o que deveríamos, com base no número de estudantes e nas áreas de formação.
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