Opinião
Há mesmo eleições europeias?
É o que acontece quando se quer transformar eleições ditas europeias em eleições primárias nacionais! E aqui, “quem não tiver culpa que atire a primeira pedra”.
Meu Caro Zé,
Vais estranhar a minha pergunta e, como não tens mais informações, até poderás pôr a hipótese de elas terem sido adiadas ou, no limite, que já não havia União Europeia.
Neste último caso, o título seria diferente, como por exemplo, “Para onde foi a União Europeia?”. E olha que, estudando bem a situação, esta outra pergunta também não é descabida.
Mas voltemos à pergunta do título, que vou procurar analisar através do substantivo e do adjetivo que aí figuram. Comecemos pelo adjetivo: europeias?
A avaliar pelo que se tem passado até agora, as questões verdadeiramente europeias e, também, a lógica, os objetivos, os direitos e os deveres de Portugal nesse contexto são, praticamente, assuntos inexistentes, ou seja, começo quase a dar uma resposta negativa à segunda pergunta, que disse que não trataria, com base no modo como a Europa é tratada pelos putativos candidatos às tais eleições.
É que o que se vê são as quezílias internas, o atirar culpas, o aproveitamento de incompetências políticas, a que não são alheios objetivos de atrapalhar também a governação, saindo, afinal, o tiro pela culatra”.
É o que acontece quando se quer transformar eleições ditas europeias em eleições primárias nacionais! E aqui, “quem não tiver culpa que atire a primeira pedra”.
Passemos agora ao substantivo: Eleições!
Tanto quanto se apregoa, num espaço verdadeiramente democrático, os representantes do povo são eleitos por
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