Entrevista

Inês Guerra: “A medicina veterinária costuma estar em lugares silenciosos para que tudo corra bem na sociedade”

9 out 2025 08:00

Inês Guerra, de 39 anos, é natural de Leiria, médica-veterinária especializada em comportamento felino e vice-presidente da Ordem dos Médicos Veterinários. Aborda a pressão que a classe enfrenta, a beleza dos cuidados médicos que prolongam a vida dos animais de companhia e alerta para a necessidade de controlar os animais errantes

Inês Gonçalves Mendes

A medicina veterinária resume-se ao cuidado do animal na doença, ou vai além disso?

A medicina veterinária começa desde aquilo que colocamos no prato, no âmbito da segurança alimentar, passando pela saúde pública e pelas zoonoses, doenças que passam do homem ao animal e vice-versa. A medicina veterinária costuma estar em lugares silenciosos para que tudo corra bem na sociedade. Somos agentes da saúde pública em muitas áreas, desde segurança alimentar, a segurança a nível biológico, a inspecção sanitária das casas, dos mercados, dos ovos, do leite... Tudo isso cabe ao médico-veterinário. Talvez a visibilidade seja mais o cuidado do cão e do gato, mas os médicos veterinários estão em muitas vertentes da sociedade e são muito importantes para que tudo corra bem. Desde aquilo que colocamos no prato ao animal que temos em casa.

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