Tem o seu nome inscrito numa placa numa cadeira da plateia do Teatro Politeama, entre nomes de outros artistas, como Eunice Muñoz, Simone de Oliveira ou Ruy de Carvalho. Esperava um reconhecimento desta magnitude por parte de Filipe La Féria?
Eu não esperava, sinceramente. Sei que ele é muito meu amigo e tive muitas provas disso. Mas não pensei que ele me tivesse ao nível dos maiores. Não tenho nada a ver com o Ruy de Carvalho, nem com a Rita Ribeiro, nem nada disso. Mas ele é uma pessoa que surpreende quando menos se espera.
Estreou-se nas produções de La Féria aos 50 anos. Que qualidades lhes reconheceu o encenador?
Ele já me tinha visto antes de eu ir para Angola. Porque eu tinha estudado cá em Portugal. E cantava. Depois casei e fui para Angola para começar a minha carreira de professora. E ele deixou de me ver e eu também não tinha contactos muito chegados com ele. Quando cheguei de Angola, já casada e mãe, queria arranjar uma maneira de me meter na vida artística. Eu queria ir para o palco. Mas
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