Entrevista | Célia Marques: "é tempo de agir em favor do Interior, com medidas de discriminação positiva"
Maria Anabela Silva
anabela.silva@jornaldeleiria.pt
Apontou como prioridade para este mandato tornar Alvaiázere num concelho mais atractivo em três vertentes: investir, viver e visitar. Como pensa fazê-lo, nomeadamente, na área da captação de investimento?
Esse tem sido o grande foco da nossa actividade. Criámos o programa Alvaiázere+, que vai ao encontro dessa estratégia, disponibilizando três pilares de apoio: incentivos à criação de emprego, ao espaço físico e ao investimento.
Que tipo de incentivos?
Disponibilizamos, por exemplo, um apoio monetário de dois mil euros a jovens que estejam a iniciar a sua actividade empresarial em Alvaiázere, para despesas relacionadas com comunicações, água ou electricidade. Temos já a funcionar uma incubadora onde cedemos salas para que se possam instalar e estamos a avançar com um pólo dessa unidade, que terá um conjunto mais diversificado de valências, como espaço de co-working, estúdios, salas individuais, espaços para formação e para reuniões. Disponibilizamos ainda um conjunto de serviços, como apoio jurídico e de contabilidade, apoio na elaboração do plano de negócios e formações. A nova incubadora terá também um dormitório, que permitirá a jovens que não tenham ligação a Alvaiázere, mas que aqui queiram iniciar a sua actividade profissional, fazer a sua vida inicial.
E para as empresas que já estão instaladas ou que se queiram fixar no concelho que apoios existem?
Beneficiam, por exemplo, de isenções de taxas urbanísticas e na área do abastecimento de água. Além disso, não aplicamos taxa de derrama.
A ampliação da zona industrial de Tróia vai implicar o abate de dezenas de árvores protegidas como azinheiras e sobreiros. Não havia alternativa?
Não, de todo. Alvaiázere tem três zonas industriais: a da Saganga, completamente esgotada e sem capacidade de expansão; a de Vale da Aveleira, que já tem a sua área de alargamento ocupada, e a de Tróia, a única que pode crescer e cuja ampliação está prevista no PDM, reunindo, dessa forma, condições, para uma candidatura a assofundos comunitários. Se queremos implementar uma dinâmica empresarial no concelho, criando postos de trabalho e atraindo pessoas, não podemos desperdiçar as oportunidades. Temos plena consciência da realidade daquela zona e da importância de preservarmos os valores naturais. Por isso, existem estratégias para compensar estas situações.
Mas as árvores a plantar demorarão décadas a atingir a dimensão das que vão ser cortadas.
Esse tem sido o grande foco da nossa actividade. Criámos o programa Alvaiázere+, que vai ao encontro dessa estratégia, disponibilizando três pilares de apoio: incentivos à criação de emprego, ao espaço físico e ao investimento.
Que tipo de incentivos?
Disponibilizamos, por exemplo, um apoio monetário de dois mil euros a jovens que estejam a iniciar a sua actividade empresarial em Alvaiázere, para despesas relacionadas com comunicações, água ou electricidade. Temos já a funcionar uma incubadora onde cedemos salas para que se possam instalar e estamos a avançar com um pólo dessa unidade, que terá um conjunto mais diversificado de valências, como espaço de co-working, estúdios, salas individuais, espaços para formação e para reuniões. Disponibilizamos ainda um conjunto de serviços, como apoio jurídico e de contabilidade, apoio na elaboração do plano de negócios e formações. A nova incubadora terá também um dormitório, que permitirá a jovens que não tenham ligação a Alvaiázere, mas que aqui queiram iniciar a sua actividade profissional, fazer a sua vida inicial.
E para as empresas que já estão instaladas ou que se queiram fixar no concelho que apoios existem?
Beneficiam, por exemplo, de isenções de taxas urbanísticas e na área do abastecimento de água. Além disso, não aplicamos taxa de derrama.
A ampliação da zona industrial de Tróia vai implicar o abate de dezenas de árvores protegidas como azinheiras e sobreiros. Não havia alternativa?
Não, de todo. Alvaiázere tem três zonas industriais: a da Saganga, completamente esgotada e sem capacidade de expansão; a de Vale da Aveleira, que já tem a sua área de alargamento ocupada, e a de Tróia, a única que pode crescer e cuja ampliação está prevista no PDM, reunindo, dessa forma, condições, para uma candidatura a assofundos comunitários. Se queremos implementar uma dinâmica empresarial no concelho, criando postos de trabalho e atraindo pessoas, não podemos desperdiçar as oportunidades. Temos plena consciência da realidade daquela zona e da importância de preservarmos os valores naturais. Por isso, existem estratégias para compensar estas situações.
Mas as árvores a plantar demorarão décadas a atingir a dimensão das que vão ser cortadas.
É verdade, mas não vamos plantar uma árvore por cada exemplar. Há um rácio estipulado pela legislação que tem em conta a dimensão e antiguidade das árvores. Temos plena consciência do valor das espécies autóctones e da importância da sua preservação. O município há anos que oferece árvores, como carvalhos cerquinho ou azinheiras, a quem as queiram plantar nos seus terrenos. Estamos também a avançar, em parceria com o município de Ansião, com um projecto de valorização da mancha de carvalho cerquinho. Vamos ainda desenvolver uma parceria com o ISA - Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, para nos apoiar na área da intervenção na floresta.
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