É uma das fundadoras e coordenadora da Academia dos Sonhos do Centro Social Paroquial dos Pousos (CSPP), em Leiria. Onde se inspirou?
Começou com a minha tese de mestrado sobre envelhecimento activo, que procurava perceber o que é que as pessoas, na fase final da sua vida, ainda desejam ter ao nível dos seus cuidados físicos, mentais e espirituais. E como é que poderíamos corresponder a esses desejos, estando as pessoas num registo institucional. Na minha tese inspirei-me na frase de uma empreendedora, Candy Chang: “antes de morrer, eu quero”. No CSPP investigo o que é que as pessoas ainda desejam ou querem e, com a equipa interveniente, coloco isso nos seus projectos de vida. Isso aconteceu há 13 anos. Mais tarde, integro a direcção da instituição e começo a trabalhar nesta área e a contagiar a equipa. É assim que surge a Academia dos Sonhos, que tem três pilares - sonhos reais, sonhos virtuais e sonhos de mestre -, todos com o objectivo de trabalhar o idadismo, ou seja, a tentativa de diminuição do preconceito da sociedade relativamente à idade.
Ainda há muito preconceito?
Muito. Cada vez menos, e ainda bem, mas ainda há muito preconceito relativamente à terceira e quarta idades.
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